A riqueza produzida pela industrialização maciça e pelo desenvolvimento do comércio trouxeram novas idéias de bem estar material, conforto e praticidade.
No começo do sec. xx, essas idéias as quais se acrescentam de originalidade, são trabalhadas, alcançando resultados de ordem em matéria de funcionalidade e limpeza de linhas. Era o início de uma época de estilização. Matéria, cor, e espaço combinados de mil maneiras fundamentam a moderna decoração.
O emprego de ferro fundido, aço, concreto armado, plástico e vidros especiais permitindo por outro lado, o que aconteceu poucas vezes desde épocas extravagantes do barroco e do rococó, ampla liberdade de criação na arquitetura, engenharia e decorações de interiores.
A civilização industrial multiplica e acelera as transformações técnicas, os meios modernos de apresentação de reprodução, coloca ao serviço da arte: multiplicação do livro de arte, fotografia, do filme(td difundido pela imprensa e p/televisão), graças a esses meios, a arte avançou uma dimensão planetária.
Esses meios de informação vem tornando-se um gênero particular dentro da arte, e do cinema - " a técnica oferece a arte novos meios mais econômicos ou mais eficazes, sucinta novos fins, ou se preferirmos, novos estilos." Então o que se pode afirmar, é que o objeto técnico, leva o homem a uma mentalidade nova...
Hoje podemos sentir que a arte desacralizou-se, perdeu sua carga mítica e iniciativa.
Tudo se perdeu com o serviço de publicidade, ou da propaganda, que afasta o homem da sua realidade, e o leva a uma alienação." Onde é levado, ou deixa de ser ele mesmo(perde s/identidade) e passa a consumir tudo que essa força jogada, vem querendo fazer nas cabeças da massa....com isso a arte vai perdendo sua personalidade, pois está subordinada a essa alienação da civilização tecnológica, que corrompe e destrói esse homem que almeja a liberdade!
"A arte é essencialmente uma coisa privada, entregue as leis da concorrência. A sua comercialização, incide antes de tudo sobre as próprias obras, sobre a sua venda, a execução, a sua representação, e distribuição."
As obras que as idades consagram são valores seguros, que enchem de glória os museus....quer dizer que acaba-se criando somente para um tipo de público, marginalizando a massa...essa mesma massa que sente medo de se aproximar de uma galeria, ou até mesmo os consumidores anônimos, que nada entendem, mas gostam .... e esse mesmo homem contemporâneo que tenta falar da particularidade, se lança universalmente, e se monta dentro de um discurso que afasta as camadas populares, pois não há ainda uma leitura consciente, mas somente o" contato físico",e a essência não é alcançada.
Precisamos superar os valores tradicionais, afim de que o homem ganhe consciência de si mesmo, não deixando que as diferenças de classes, anule o resto do mundo. Devemos lutar por igualdade, e quebrarmos as grades da alienação.
Enfim, a arte moderna é a expressão do ser humano solitário, do indivíduo que se sente diferente dos seus companheiros.